Introdução
A ascensão meteórica de Jennie, do BLACKPINK, é um reflexo da evolução do K-pop no cenário global. Mais do que um ícone da música sul-coreana, ela tem conquistado espaços que antes pareciam inalcançáveis para artistas fora do eixo ocidental. Com um talento inegável e uma presença magnética, Jennie não apenas desafia as expectativas da indústria musical, mas também redefine os padrões do estrelato internacional.
Seus recentes recordes na Billboard Hot 100 reforçam a importância de seu trabalho solo e evidenciam o impacto de sua arte no público global. Alcançar três músicas simultâneas na parada não é apenas um marco pessoal, mas também um passo histórico para solistas femininas do K-pop. Isso demonstra como a música coreana não está mais limitada a um nicho, mas sim integrada ao grande mercado pop internacional.
O conceito de “música do mundo”, amplamente criticado por artistas como David Byrne, se reflete na forma como o K-pop ainda é rotulado. No entanto, a trajetória de Jennie e de outros artistas coreanos desafia essa categorização reducionista, provando que música de qualidade ultrapassa barreiras linguísticas e culturais.
Além dos números impressionantes, o diferencial de Jennie está em sua capacidade de transitar por diferentes estilos e colaborar com grandes nomes da indústria. Sua parceria com Dua Lipa, por exemplo, não é apenas uma estratégia comercial, mas um reflexo da sinergia artística que transcende gêneros e categorias tradicionais.
Esse fenômeno também reflete uma mudança significativa na maneira como artistas asiáticos são percebidos. Antes considerados parte de um “mercado exótico”, eles agora ocupam o centro das discussões musicais globais, sem a necessidade de justificativas culturais ou estilísticas.
Neste contexto, Jennie representa não apenas uma artista de sucesso, mas também um símbolo da evolução da indústria fonográfica. Seu crescimento como solista é um indício de que as barreiras entre “eles” e “nós” na música estão cada vez mais difusas, pavimentando um futuro onde talento e criatividade são os verdadeiros critérios de sucesso.
A Jennie, do BLACKPINK, segue provando que é um ícone global! 💖 Desta vez, ela quebrou mais um recorde incrível na Billboard Hot 100 e conquistou um marco inédito para solistas femininas do K-pop.
📈 Um feito histórico na Billboard!
No dia 18 de março (horário local), a Billboard anunciou que duas músicas do álbum solo de Jennie, “Ruby”, entraram na Hot 100, o ranking das músicas mais populares nos Estados Unidos.

🎵 “Handlebars”, parceria com Dua Lipa, estreou na posição 80.
🎵 “like JENNIE”, a faixa-título do álbum, entrou na posição 83.
E tem mais! 🌟 O single pré-lançado “ExtraL”, feat. Doechii, voltou para a Hot 100 na posição 99, marcando sua segunda semana não consecutiva no chart!
✨ Jennie quebrou um recorde duplo! 🎤
Com esse feito, Jennie se tornou a primeira solista feminina do K-pop a alcançar:
✅ Seis entradas diferentes na Hot 100 ao longo da carreira.
✅ Três músicas simultaneamente no ranking, algo inédito para uma artista solo do gênero!
📢 “O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.” – Robert Collier
E a nossa Jennie é a prova viva disso, né? 🥹💖
💿 A trajetória de Jennie na Hot 100
Antes desses três novos hits, Jennie já havia conquistado a parada com outras músicas icônicas:
🎶 “One of the Girls”, collab com The Weeknd e Lily-Rose Depp
🎶 “Mantra”
🎶 “Love Hangover”, feat. Dominic Fike
🔮 A evolução de Jennie no Hot 100:
📅 Ano | 🎵 Música | 🎤 Parcerias | 📊 Posição na Hot 100 |
---|---|---|---|
2023 | “One of the Girls” | The Weeknd, Lily-Rose Depp | 100 |
2024 | “Mantra” | Solo | 96 |
2024 | “Love Hangover” | Dominic Fike | 91 |
2025 | “ExtraL” | Doechii | 99 |
2025 | “Handlebars” | Dua Lipa | 80 |
2025 | “like JENNIE” | Solo | 83 |
O talento dela simplesmente não tem limites! 💫
🎉 Um futuro brilhante pela frente!
Com essa conquista, Jennie solidifica ainda mais seu nome na indústria global da música. Não é à toa que ela é um dos maiores nomes do K-pop e agora também do cenário pop mundial! 🌎💜

💭 O que será que vem a seguir? Um novo álbum? Mais colaborações internacionais? Um comeback com o BLACKPINK? 😍 Seja o que for, uma coisa é certa: ela sempre brilha! ✨
🎊 Parabéns, Jennie, por mais essa conquista histórica! 🎶💖
Além do K-Pop: A evolução de Jennie 💫
No final do século 20, o vocalista do Talking Heads, David Byrne, escreveu um artigo provocativo intitulado “Eu Odeio Música do Mundo”. Mas calma! Ele não estava falando do estilo musical em si (até porque “música do mundo” nem é um gênero real), e sim da maneira como a indústria fonográfica rotula tudo que não é ocidental com esse termo genérico.
Para Byrne, a expressão música do mundo servia como uma estratégia de contenção, um jeito de neutralizar a diversidade ao transformá-la em algo vendável: exótico, mas inofensivo. Não era só um rótulo, mas um mecanismo ideológico que isolava o que não era ocidental, reduzindo-o a uma estética “curiosa” e segura, sempre subordinada ao pop anglo-americano dominante.
👉 Basicamente, a ideia por trás disso era definir tudo o que não é “nós” como “eles”, criando um campo sonoro diferente e distante, pronto para ser consumido sem grandes questionamentos.
🎵 Cultura pop e a hegemonia ocidental
A hegemonia cultural se sustenta não pela exclusão total, mas por um controle cuidadoso da visibilidade. A música de fora do eixo anglo-americano até ganha espaço no mercado, mas com condições bem rígidas:
- Tem que ser “autêntica” (e adivinha quem define esse conceito? 👀)
- Precisa corresponder às expectativas ocidentais sobre o “primitivo” ou “espiritual”
- Não pode se parecer demais com o pop ocidental
Se o “outro” deixa de ser exótico, como justificar a supremacia do Ocidente? 🤔

A tentativa de mudar essa visão levou premiações como o Grammy e o Oscar a reformular suas categorias:
- O prêmio de Melhor Álbum de Música do Mundo virou Melhor Álbum de Música Global
- O Melhor Filme em Língua Estrangeira agora se chama Melhor Filme Internacional
Mas será que isso fez diferença? Não muito. Foi só um jogo de palavras, porque o capitalismo adora maquiar contradições sem resolvê-las. É o que chamam de euphemism treadmill (ou esteira de eufemismos), um conceito do Steven Pinker.
💡 Exemplo: Empresas não demitem mais funcionários, elas fazem “rightsizing” 😑. Petrolíferas não poluem, elas têm “iniciativas sustentáveis”. Parece que tudo mudou, mas, na prática, tudo continua igual.
🌎 K-Pop: um rótulo ou um gênero?
Jennie tem lançado hits incríveis ultimamente! 😍 E não é só porque ela está colaborando com estrelas globais, mas porque ela está no mesmo nível artístico que elas. Isso não é só uma parceria comercial qualquer (tipo um comercial do Coldplay para as Olimpíadas 🥱).
🔥 É sobre estar no centro da cultura pop, com credibilidade, criando pontes e influências. Um ótimo exemplo? Sua parceria com Doechii na música “ExtraL”! Isso não foi só um feat., mas um verdadeiro statement. Ambas cresceram artisticamente com essa colaboração!
Mesmo assim, a mídia ainda insiste em chamar Jennie e outros artistas coreanos de “estrelas do K-pop“. 🤨 Mas… faz sentido esse rótulo?

🔹 Primeiro ponto: K-pop não é um gênero musical! É um rótulo de mercado, uma maneira de agrupar vários estilos musicais diferentes sob um nome vendável. 🔹 Segundo ponto: K-pop também é um processo, um modelo de indústria que cria idols, vende para o público e constrói relações parasociais.
Assim como aconteceu com a “música do mundo”, o K-pop não existe como um gênero real. Ele é apenas a embalagem para gêneros como:
🎶 Jump-up Drum and Bass (IVE – “Blueheart”) 🎶 Stutter House (IVE – “All Night”) 🎶 Neo-Psicodelia (RM – “Heaven”) 🎶 Flamenco Nuevo (Jimin – “Be Mine”) 🎶 UK Garage (Kep1er – “Tipi Tap”) 🎶 Deep Tech (TXT – “I’ll See You There Tomorrow”) 🎶 Fidget House (Hwasa – “Na”) 🎶 Tech House (Aespa – “Whiplash”) 🎶 Phonk (Enhypen – “Teeth”, Le Sserafim – “Crazy”, Badvillian – “Zoom”) 🎶 Psytrance (Seventeen – “Maestro”)
📌 O K-pop não é o som, é só a embalagem. Os artistas coreanos fazem todos esses estilos musicais, mas continuam sendo rotulados como “K-pop” só porque vêm de um lugar específico do mundo 🌍.
🚀 Além do “K”: Jennie e a quebra de rótulos
Por anos, Jennie foi o rosto do K-pop. Blackpink quebrou recordes, lotou estádios e brilhou no Coachella. Mas o que isso significava?
Ela era uma idol, um produto cuidadosamente moldado por uma grande empresa de entretenimento para ser vendável e acessível. Só que agora, ela está mudando o jogo! 💥
Jennie está provando que uma idol pode transcender o rótulo do K-pop e se tornar uma verdadeira artista global. 🌎
Não se trata mais de um nicho, mas sim de sucesso puro e simples! 💖 E isso pode mudar a forma como artistas coreanos são vistos:
✅ Ao invés de serem “artistas do K-pop”, eles podem ser simplesmente estrelas pop. ✅ Não precisarão mais de um “selo” extra para justificar seu talento. ✅ Não será mais uma surpresa ver um artista coreano no topo das paradas.
Claro que muita gente do meio do K-pop vai ficar incomodada com essa mudança, porque Hallyu (onda coreana) sempre foi um conceito de marketing muito lucrativo. Mas sejamos sinceros: essa ideia da “onda coreana” já envelheceu. O impacto do K-pop já é um fato consolidado. Não é mais novidade.
💡 O futuro: sem rótulos, apenas música
Jennie e G-Dragon estão pavimentando esse caminho. Eles não são só idols, só K-pop, só produtos. Eles são artistas. Ponto. 🎨🎶
🔹 Ouvindo músicas como “ExtraL”, “Zen”, “Like Jennie” e “Handlebars”, fica claro: sem coreano, com palavrões, colaborações com Dua Lipa e Doechii… Se fossem outros artistas, ninguém chamaria isso de K-pop.
Então talvez… não devêssemos chamar mesmo. 🤭
“A música é a linguagem universal da humanidade.” – Henry Wadsworth Longfellow 🎼💜
E é isso que importa no fim: boa música é boa música, independente do rótulo! 😉
Conclusão
Jennie está redefinindo as regras do jogo e mostrando que artistas asiáticos podem competir no cenário global em igualdade de condições. Seu sucesso na Billboard não é apenas um marco pessoal, mas também um passo significativo para a representatividade do K-pop e da música asiática no Ocidente.
A trajetória da cantora comprova que a arte é um meio poderoso de transpor barreiras culturais. A presença de suas músicas na Hot 100 demonstra como a indústria musical está evoluindo para reconhecer e valorizar talentos de diferentes partes do mundo. Essa conquista pode abrir portas para muitos outros artistas que buscam espaço fora de seus mercados tradicionais.
Ao questionar o rótulo do K-pop, Jennie levanta um debate importante sobre categorização na música. O sucesso de suas canções, sem depender do idioma coreano ou de elementos visuais típicos do gênero, reforça a ideia de que boa música é universal e não precisa de classificações limitantes.

Mais do que uma idol, Jennie se consolida como uma artista completa. Sua capacidade de reinventar-se e explorar novos territórios musicais demonstra que seu impacto será duradouro. Sua influência vai além dos charts e das premiações, moldando uma nova visão sobre o papel dos artistas asiáticos no mercado global.
O futuro reserva grandes feitos para Jennie. Seja em sua carreira solo ou em colaborações internacionais, seu nome já está gravado na história da música pop. Seu legado inspira não apenas fãs, mas também novos talentos que sonham em alcançar reconhecimento mundial.
Se há algo que aprendemos com Jennie, é que os rótulos não definem o sucesso. Música de qualidade sempre encontrará seu espaço, independentemente de sua origem. O que importa, no fim das contas, é a conexão que ela cria com o público e a transformação que ela gera na indústria.
Com informações de The Korea Times, Soompi.

Anna Park é uma verdadeira fã da cultura coreana! 💖 Ama K-Pop, K-Doramas e está sempre testando receitas coreanas, como bibimbap e tteokbokki. Sua paixão pela Coreia é contagiante, e ela adora compartilhar tudo o que aprende sobre esse universo incrível! ✨